Um estudo recente publicado na American Journal of Lifestyle Medicine descobriu que, entre uma população idosa, pessoas com uma alimentação não vegetariana têm mais que o dobro de chances de se encontrarem em situação polifarmacêutica do que aquelas com alimentação vegana. Polifarmácia é um termo da saúde pública que caracteriza a prescrição simultânea de múltiplos medicamentos (cinco ou mais) a um indivíduo.
A pesquisa avaliou os dados de 328 participantes com 60 anos de idade ou mais. Embora o aumento na idade, diferentes índices de massa corporal (IMC) e doenças possuam correlação com um maior número de pílulas prescritas, uma alimentação vegana foi o fator associado com a menor quantidade de medicamentos tomados dentre o grupo analisado. De acordo com os resultados, uma alimentação vegana reduz esse número em até 58%, em comparação com uma alimentação que contém carne.
O uso simultâneo de múltiplos medicamentos possui, por si só, seus próprios riscos. De acordo com o estudo, “indivíduos que tomam mais de cinco medicamentos diariamente têm 88% mais chances de apresentar efeitos colaterais. Como consequência, pacientes com mais efeitos colaterais permanecem mais tempo hospitalizados, custam mais e têm maiores índices de mortalidade. Entre pacientes em cuidados domiciliares, esse número pode ser muito maior — como foi observado no estudo ONEHOME, com 51,5% dos pacientes em cuidado domiciliar no grupo polifarmacêutico”.
Embora este novo estudo seja uma importante ferramenta para a saúde pública, seus resultados não são nenhuma surpresa. Outros estudos já comprovaram a relação entre o consumo de carne e laticínios e riscos significativamente maiores de desenvolvimento de doenças graves, incluindo diferentes tipos de câncer, que frequentemente requer tratamento intensivo com múltiplos medicamentos.
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